Só não muda de idéias
quem não as tem.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Parente a gente não escolhe .

Amor também não.

Quando a gente nasce não escolhemos qual mãe teremos, qual pai iremos ter. Na verdade, a gente nem escolhe nascer. Simplesmente, nasce-se. Viemos ao mundo com irmãos, com uma mãe que nos esperou durante nove meses, com um enxoval da preferência deles, um tio mais ou menos chato que aperta nossas bochechas e uma avó que faz nossas vontades. Tudo assim, meio sem escolha.
A gente cresce e começa a ter esse direito. Só que junto com as escolhas, nossas opiniões, os conflitos com a família, as amizades, a vida, e é claro, o amor.
Tá aí outra coisa que não se escolhe. Pô, imagina se pudéssemos escolher nossos pais, irmãos e tudo mais? Eu só ia querer ser filha do Bill Gates com a Madonna e irmã do Jack Johnson. Mentira, eu não ia querer ser irmã dele não, ele é charmoso demais para ser um irmão.
Mas não há como trocar de família, como escolher seus parentes. E não haveria a menor graça se todo pai gostasse do genro, se nossas mães não nos explorassem e se nossas irmãs não fossem pentelhas.
Em bom português chileno, digo que o amor não se escolhe. Assim como meu cabelo, ele tem vontade própria. Ah! Se eu pudesse escolher de quem gostar, de quem desgostar! Tão mais simples seria. Continuo não acreditando muito nele, mas as escolhas que eu farei talvez me levem a encontrá-lo, ou não. Talvez minha mãe goste dele, talvez ele nem aconteça.
Quando ficamos resfriados podemos escolher entre tomar benzetassil ou passar na farmácia e levar amoxicilina para casa. Porém, tudo o que é intimamente ligado ao coração, assim como nossos parentes que dividem nosso DNA, e nossos amores, que muitas vezes nos fazem sentir falta do ar, é meio pré destinado. Involuntariamente, são coisas do coração, e o mais sábio a fazer não é entender, apenas sentir. Como já disse Gonzaguinha: Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

The truth about love

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Ele não existe !











até que me provem o contrário.